Bons tempos aqueles em que para se ouvir música era necessário ter um toca discos. Muitos acham que o formato de gravações em vinil morreu, mas ao contrário do que se imagina, ainda existe uma fábrica no Rio de Janeiro que produz os famosos “bolachões”. E a prova de que os discos ainda vão demorar à desaparecer, foi o lançamento do disco chamado de Musicografia Abstrata, pelo grupo de rap curitibano, Mocambo, no final do mês de julho e que em dezembro estará ganhando uma segunda edição, além do CD lançado em agosto com as oito faixas do vinil mais dez canções inéditas da banda. Como se não bastasse, atrelado a esse lado retrô de gravação, eles ainda buscaram a tecnologia para gravar algumas participações nas faixas do disco, e foi a internet a grande aliada. Rappers de diferentes partes do planeta deram sua contribuição sem ao menos sair de seu país, ou se quer conhecer pessoalmente algum dos integrantes do Mocambo. Ou seja, via e-mail os instrumentais eram enviados para um amigo estrangeiro, assim ele compunha e gravava sua parte, repassava o e-mail para Marcelo Marques, vulgo K-nab, produtor e Mc, e aqui em Curitiba era dado o toque final da produção da música. Quem conhece o trabalho do grupo, sabe que desde o início eles buscam diferenciar o rap, mostrando através de suas letras irreverência, bom humor e uma pitada de malícia. O Mocambo é, um grupo de pessoas positivas, que passa a felicidade e alegria através do som, segundo Jean Carlos Oliveira, mais conhecido como Coringa.
Já a idéia de gravar em vinil sempre existiu entre os integrantes do grupo, isso porque no rap a necessidade de uma performance de Dj é primordial, assim com os instrumentais em disco as apresentações ficam mais dinâmicas, já que as músicas são eletrônicas e não são tocadas com instrumentos como acontece em outros estilos musicais. A alma do rap é a junção dos Mc’s (mestres de cerimônia) e o Dj (Disc Jóquei) e essa ligação transforma o tudo em atração, fazendo a palavra show ganhar vida, comenta Dj L Jay, ou Luciano Arthur.
Já a idéia de gravar em vinil sempre existiu entre os integrantes do grupo, isso porque no rap a necessidade de uma performance de Dj é primordial, assim com os instrumentais em disco as apresentações ficam mais dinâmicas, já que as músicas são eletrônicas e não são tocadas com instrumentos como acontece em outros estilos musicais. A alma do rap é a junção dos Mc’s (mestres de cerimônia) e o Dj (Disc Jóquei) e essa ligação transforma o tudo em atração, fazendo a palavra show ganhar vida, comenta Dj L Jay, ou Luciano Arthur.
