quarta-feira, 31 de outubro de 2007

Santo de casa faz milagre


Música do grupo Mocambo é finalista de prêmio internacional Equinoccio. O som escolhido foi “Na Caranga”. E após a inscrição ficaram no aguardo da comissão que avalheria as músicas de todas as bandas que se inscreveram, para ser concluída a eliminatória de cada país. O grupo foi classificado para participar da semifinal que foi realizada em Curitiba, no dia 21 de setembro no Teatro Fernanda Montenegro.
O Equinoccio é um dos maiores eventos musicais da América Latina participam deste evento 10 países da América do Sul; Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Paraguai, Venezuela e Uruguai, o grupo tomou conhecimento dele através da internet. E esta foi a primeira vez que eles participaram de um concurso. A inscrição exigia uma música de autoria própria e era gratuita.
A apresentação ao vivo, mostrou porque o grupo esta na cena rap há anos, a apresentação perfeita despertou aplauso da platéia que acompanhava o evento.
Nesta semifinal estiveram além do Mocambo, a banda Naturalmente do Rio Grande do Norte, que também chamou a atenção do público presente pela qualidade musical e o paulista R. Leejay e Frebbal.
O anúncio dos resultados aconteceu após todas as apresentações e o Mocambo ficou sabendo que foi o campeão da etapa Brasil no estilo Hip Hop Reggaeton. Receberam um troféu do organizador do evento. É primeira vez que um grupo de rap do Paraná chega à final de uma competição internacional. E no dia 29 de novembro irão para Punta Del Este no Uruguai, representar o Brasil na grande final e tentar ganhar a competição latino americana.

terça-feira, 30 de outubro de 2007

Uma parte da história, em livro


Altair Gonçalves, mais conhecido como Thaíde, mostra que não pretende parar tão cedo apesar do tempo no cenário do rap nacional. E a prova disso é o lançamento do seu primeiro livro, Pergunte a quem conhece: Thaíde, escrito em parceria com o jornalista César Alves.
O livro traça a trajetória pessoal do rapper, que se confunde com a história do surgimento do movimento Hip Hop no Brasil. Para quem não conhece essa cultura, ele é um dos pilares de sustentação e fez história junto com seu ex-parceiro Dj Hum.
Thaíde faz parte da velha escola da música rap brasileira, sua carreira começou no início dos anos oitenta como um dos fundadores da equipe de break (dança de rua) Back Spin, que se reunia no Largo São Bento em São Paulo. Participou da primeira coletânea de rap do país, Hip Hop Cultura de Rua, pela gravadora Eldorado, que o projetou em todo o território nacional com o sucesso da música Corpo Fechado.
Afro brasileiro, Apresento meu amigo, A Noite e Senhor Tempo Bom, são outras músicas que marcaram época e ainda tocam nos bailes Black. E no período de 1988 a 2000,tempo que a parceria com Humberto Martins, ou Dj Hum, eles lançaram seis discos, que até hoje servem de referência aos artistas da cultura Hip Hop.
Já em seu show Thaíde apresenta seu novo trabalho, com canções como Caboclinho comum, que foi lançada como brinde junto com seu livro e já está tocando nas rádios, e Então Toma!, outra música do seu novo disco.

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Os filhos do “homem”




Posso parecer exagerado, mas os meninos fazem jus a sua linhagem. Damian (Jr. Gong) Marley e Stephen Marley, mostram em seus álbuns por que são os filhos do homem.
O mais recente de Damian, “Welcome to Jamrock”, terceiro da carreira, reflete de maneira bastante inspirada o universo da música reggae e da sonoridade de Bob Marley. Com esse disco ele mostrou ao mundo que não é peso algum carregar o nome do pai, e prova disso são músicas como a que da nome ao trabalho que contou com a produção do próprio Damian em parceria com seu irmão Stephen Marley.
Já Stephen, além de produtor e ex-integrante da banda Melody Makers, que acompanha o irmão mais velho e mais conhecido Ziggy, trás a tona seu primeiro álbum solo “Mind Control”.
Recheado de reggae, groove, ragga e muita referência ao pai, mostra que essa família ainda tem muita fruta boa pra colher. Exemplo disso é a música “Iron Bars” que tem uma base cheia de efeitos que por si só levam a uma viajem, além do vocal que lembra muito ao reggae cantado por seu pai.

sexta-feira, 26 de outubro de 2007

Para começar entender

O raggamuffin ou dancehall, é um estilo de reggae que invadiu as rádios jamaicanas e hoje está se difundindo mundo a fora. Muitos Mc’s ( mestres de cerimônia, que na ilha caribenha são chamados de deejays ou singjays) agitam as festas nas ruas com seus sound systens (ou seja, sistema de som) que são um grande instrumento de propagação da música, já que esses equipamentos na maioria das vezes é portátil, sendo assim, fácil de ser instalado em qualquer lugar.
E graças a esse tipo de equipamento o rap nasceu no subúrbio do EUA, sendo criado pelo Dj jamaicano Kool Herc, que foi morar em Nova York e ao participar das festas começou a improvisar rimas em cima de batidas tocadas em seus toca-discos.
O primeiro dancehall a ser lançado foi o riddim “Under Mi Sleng Teng”, de Wayne Smith, em 1985. De lá para cá o estilo só cresceu e outros nomes surgiram, como, Shabba Ranks, Shaggy, Ini Kamose, Sean Paul, Beenie Man, Sizzla, Capleton e muitos outros.
No Brasil o ragga ( que é o estilo de cantar) ou o dancehall ( que a forma da batida da música), já têm representantes de peso como, a família sete velas de São Paulo, representada por Arcanjo Ras, Jimmy Luv, Alexandre Cruz e Ivy. O RaggaDeMente de Goiânia, e em Curitiba pelo grupo Mocambo.